quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Rua da Conceição - A Vida que Ninguém vê



A monografia que realizei no final de 2010 partiu de uma pesquisa sobre as diferenças entre documentário, docudrama e ficção. Quais são suas semelhanças e onde se distingüem? Até que ponto um documentarista pode intervir em seu filme para que continue sendo chamado de documentário? Aos poucos percebi que o negócio onde estava me metendo era mais complicado do que eu pensara. Conceitos, definições, não raro entram em contradições. Ainda mais quando lidamos com questões semânticas: o que significa “realidade”, por exemplo – expressão importante para esta discussão. Não terei a audácia de tentar definir aqui, em poucas palavaras, os limites entre as formas de se fazer cinema. Me parece que o “limite” entre esses “conceitos” acabou virando um novo gênero de se filmar. Basta vermos Jean Rouch, Flaherty, Eduardo Coutinho, entre outras feras, para percebermos que isso é possível.

Muito longe de querer me comparar a esses mestres, fiz um curta chamado “Rua da Conceição”, onde o objetivo era fazer um filme “sem gênero”. O filme se passa nesta Rua, que é o elo entre os peronagens - atores de suas próprias vidas. Vidas cheias de riqueza, mas que ninguém vê.

O link da primeira parte do filme está aqui, e a protagonista é Elodias, vendedora de amendoim: vimeo.com/16946277. É um filme em andamento pois outros personagens ainda farão parte, como o Padrinho, Seu Walter, e a própria Rua.


quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Estágio no Jornal "O DIA"

No primeiro semestre de 2009, tive a oportunidade de estagiar no Jornal "O DIA". Foi um grande aprendizado. O fotojornalismo é, realmente, uma grande escola. Em um jornal diário, tudo deve ser feito "pra ontem", logo é preciso desenvolver uma rapidez no olhar e solucionar problemas sem "desculpas". Fiquei apenas seis meses, mas criei amizades que vão ficar para a vida inteira. A Redação vira a sua casa praticamente, e as pessoas que trabalham por lá acabam fazendo parte da mesma família. Principalmente a galera da fotografia e do tratamento de imagem. Essa turma "não vale nada" (rs). Pois bem, foi muito difícil para mim sair do Jornal, mas não esqueço dos momentos e das risadas diárias com esses profissionais que trabalham de verdade, sempre com bom humor, e com qualidade. Quando entrei, ambicionava subir nos Morros do Rio para cobrir as "Guerras". Não era possível, pois era estagiário. Normalmente, saía para fazer matérias de Economia. Abaixo estão algumas fotos que fiz nesta estadia no Jornal. Um grande abraço a todos do "O DIA".